terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A banalização da fé

Salve amados, a paz.

Hoje trago até vocês uma noticia veiculada no dia de ontem, tendo sido manchete no portal de jornalismo G1, do conglomerado Globo: “Imagens do suposto esquema de mesada a deputados têm até oração

Noticia igual saiu em todos os veículos de comunicação do Brasil, e também deve ter sido manchete na mídia estrangeira. Os evangélicos repudiaram tal fato. E nós católicos, através da CNBB, também o fizemos. Mas isto não é fato isolado. Há pouco tempo atrás assistia um vídeo documentário onde traficantes invocavam a proteção de Deus em suas atividades marginalizadas. E por aí vai afora.

E o que prova-nos isso? Prova-nos o quanto estamos banalizando nossa fé. Hoje já esquecemos o maior dos mandamentos que é amar a Deus sobre todas as coisas, não tomando seu Santo nome em vão. Por qualquer coisa falamos no nome de Deus, para qualquer problema invocamos a proteção divina, para conseguir nossos desejos mais banais rogamos a Deus e até fazemos promessa.

Mas que Deus é esse que vemos sendo invocado, sendo adorado constantemente por aí? Será que é o Deus, o Adonai a quem o povo hebreu e nós por testemunho juramos adorar eternamente? Será que o meu Deus que eu conheço é o mesmo “deus” dos traficantes, dos políticos corruptos, dos fariseus, dos falsos profetas, pastores e padres? Quem é esse Deus? Será que é o JaveHaah que guiou Davi pelos vales tenebrosos e invocamos sempre para que nos guarde do mal? Acho que não. Sabemos que nosso Deus é justo. É um Deus de amor mas também um Deus que protege seu “povo” de todos quantos queiram lhe fazer mal. É um Deus guerreiro que luta à frente daqueles que caminham junto a Ele. Amados, é entristecedor vermos esse tipo de noticia nos jornais. É lastimável vermos a banalização do nome do nosso Deus.

Fariseus!. Hipócritas! Raça de víboras! Não são adjetivos por mim dados a essa corja de malfeitores. O próprio Jesus já se referia a esses calhordas na Sua época. Pois é o que são. Mas de quem é o erro? Será que o erro não é nosso mesmo? Será que não deveríamos vigiar mais para que estas coisas não viessem a acontecer? Será que não deveríamos educar mais os nossos jovens para que quando vierem a ser tornar adultos, eles o sejam verdadeiramente “homens” e “mulheres” de Deus”? Será que não banalizamos nossa fé e tentamos minorar nossos erros, fazendo equivalência dos pecados? “Não, isto não é tão pecado assim...” ou “... que mal há nisso, é só um pouquinho. Amanhã eu reponho...” ou “olha, não quero fazer fofoca, mas...”.

Quantas vezes não agimos assim? Será que realmente estamos sendo Cristãos com “C” maiúsculo, mesmo, como deve ser. Que orgulho eu posso ter de ser cristão se meus atos me condenam? Não, meus amados, não é o diabo quem me condena, não é aquele imundo quem aponta minhas falhas. São meus atos, sou eu mesmo, com minhas atitudes, com minha hipocrisia, com minha intolerância, com minha “desvalorização” da fé sagrada quem está errando. Sou eu quem esqueceu os princípios da fé que vem de geração em geração. Esqueceu o que é a verdade e quem É o Caminho e a Vida. Amados, Jesus está voltando. Vigiemos nossos passos. Ainda há tempo para uma verdadeira conversão. Não uma conversão de conveniência, de se usar uma camiseta com dizeres bíblicos, de simplesmente assistir a um culto ou a missa. Mas sim uma conversão de atitudes, de personalidade, uma conversão para a Verdade, a verdade de Deus, do Deus de amor e de Justiça que nos foi ensinado, do Verdadeiro Deus Vivo e não de um demônio feito de bronze, de barro ou gesso, pois deve bem ser esse “deus” a quem esses demônios agradecem o dinheiro ganho em suas falcatruas, o dinheiro ganho a base de sangue, que invocam a proteção para suas coisas ilícitas, injustas.

Vigiai amados, convertamo-nos verdadeiramente de coração. Hoje. Não amanhã. E saibamos distinguir, separar e guardar o nosso DEUS e nossa FÈ


Na Paz de Cristo

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