quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Firmados em Jesus

Salve amados,

A Paz....

O Evangelho proposto para hoje está em Mateus, 7, 21,24-27

21. “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor! ’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus.
24. “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha.
25. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha.
26. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia.
27. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!”


Estamos aqui ao final do famoso “sermão das bem-aventuranças” ou “sermão das montanhas” onde Jesus pregou a uma grande multidão.nos arredores da Galiléia. Essa pregação de Cristo basicamente foi uma das primeiras ao povo e se referia ao anuncio das graças dos céus advindas de características desejadas por Deus e ensinamento de princípios éticos e morais, em sua maioria, em contraponto ao verificado nos corações humanos naquela época como a avareza, a injustiça, soberba, a hipocrisia, dentre outros. Ao final da sua homilia, Jesus vai dizer ao povo que não basta reconhecê-lo como Salvador, mas sim haverá de ser colocado em prática tudo o que acabara de ensinar e a ilustração que utiliza para tanto vem nos falar da prudência.

A história nos lembra uma outra que escutamos desde que somos pequeninos, que nossos pais nos contavam, a respeito do “lobo mau e os três porquinhos”. Embora irmãos, cada qual tinha um caráter próprio, mas havia um que era o trabalhador, o preocupado com a família, o totalmente responsável, enquanto os outros dois, totalmente descansados, preguiçosos, só se preocupando com suas satisfações pessoais e momentâneas. Como precisavam de abrigo, cada um construiu seu abrigo da formas diferentes. Os mais preguiçosos o fizeram de palha e outro de madeira e o terceiro, o precavido, construiu uma casa de alvenaria. O final da história todos conhecem. Veio o danado do lobobão e sedento para devorar os apetitosos porquinhos soprou e derrubou as cabanas de palha e madeira, afugentando-os para a casa do terceiro que, por ser feita de alvenaria, não conseguiu ser destruída pelo famigerado animal, fazendo desistir dessa idéia idiota. Conta a história que viveram felizes para sempre, sem contudo afirmar se teriam tomado jeito e procurado modificar suas atitudes.

Jesus vem nos contar justamente essa historinha. Do homem prudente. Daquele que vai construir sua morada sobre a rocha de forma que nenhuma tempestade ou outra ação da natureza será capaz de destruí-la. Mas o que Jesus vem nos ensinar no dia de hoje? Simples. Ouvir simplesmente a Palavra de Deus não é sinal da nossa salvação, antes, contudo, é necessário que ponhamos em prática tudo o que nos é ensinado por Ele. Assim não basta conhecermos o que disse Jesus, mas as obras também são importantes para salvação. Este é o sinal que aprendemos e com isso mudamos nossas condições de vida. É sinal que houve uma conversão. Mas como já disse anteriormente, a conversão deve ser diária. Não existe essa conversa de que bastou eu ir a missa ou ao culto em determinado dia da semana (para nós católicos recomenda a “igreja” que estejamos presentes à Santa Ceia ao menos nos domingos = sétimo dia = dia do Senhor = nosso Sabbah) e escutar a homilia e dar meia dúzia de esmolas que estarei salvo; quando chegar a minha hora, estarei com Cristo. Não meus queridos irmãos. Nada disso. Para que venhamos a ter a Vida Eterna, é necessária uma ação constante em nossas vidas. É necessário que haja uma condição de vida justa para todos, a começar por nós. É preciso que nos dispamos de toda a impureza dessa vida e coloquemos em prática a bondade, a prestação de serviço, o nosso “dar” em favor dos outros, o nosso “servir” como Cristo serviu. E isto é um exercício diário, afinal, vivemos cercados de “lobos-maus”, em todos os aspectos da vida, seja material, financeira, emocional, mental e espiritual. Tudo querendo nos tirar do caminho reto, querendo nos engolir. Por isso precisamos ser prudentes. Prudentes como o terceiro porquinho que construiu sua morada de alvenaria. Assim também devemos ser. Devemos construir nossa morada na rocha, em solo firme, e este solo, esta rocha, não é outra senão o próprio Cristo. Se “firme” na rocha estivermos, certamente seguiremos uma vida justa e regrada na graça do Senhor. Ser firme na “rocha” significa dizer que a minha vida será pautada em constante oração, não só dominicais, mas durante todos os minutos de minha vida. com fins de não permitir que o maligno, que os “lobos-maus” da vida venham conseguir derrubar a minha casa, a minha estrutura espiritual. É preciso buscar conhecimento bíblico. Ser firme na rocha, é não desanimar ante as dificuldades da vida ou ficar acomodado sem aperfeiçoar sua vida, significa dizer que estou tentando, e conseguindo a cada dia, colocar em prática os ensinamentos do Senhor, lutando contra as injustiças que sofrem nossos irmãos, construindo um mundo melhor não só para os meus filhos mas também para aqueles que ao meu lado estão, e assim um dia, poder habitar a Nova Jerusalém ao lado do Senhor Deus..

O Sermão da Montanha, ou das Bem-Aventuranças, são as promessas das graças de Deus para nós. Não percamos essas bençãos. Vigiemos sempre nossas atitudes. Cristo nos chama hoje a sermos prudentes. A vigiar. Ele está voltando. Estamos vivenciando o período da Volta do Senhor. Portanto, vigiemos para quando Ele voltar estejamos firmes na ROCHA, firmes em JESUS CRISTO.

Na paz de Cristo.

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