segunda-feira, 9 de março de 2009

Sobre o aborto e o ataque á decisão do Bispo do Pará

Como tinha prometido, volto ao malfadado assunto que foi manchete na mídia na última sexta feira. E o faço apenas para, como católico, dar meu ponto de vista, não quanto à matéria em si, mas com relação aos comentários que surgiram em detrimento dela, inclusive por parte de pessoas que se dizem “católicas”.

Para terminar a semana passada, a mídia publicava a noticia do fim do mundo (a julgar pelo destaque que deram): Bispo excomunga médicos e mãe de uma menina de 9 anos que praticaram aborto, deixando de fora dessa penalização, o pai da menina que teria seduzido a criança.

Não bastaram 2 segundos para os jornais terem uma vendagem gigantesca e surgirem nas opiniões dos leitores diversas críticas à Igreja e a atitude do Bispo, inclusive de pessoas que se dizem católicas. Isto é o que é mais incrível. Nosso presidente foi um: apoiou publicamente a atitude dos médicos; outros falaram que a Igreja precisava se modernizar, ver o mundo de outro jeito, pois o mundo mudou desde a época de cristo e outras barbaridades foram lidas e ouvidas.

Não vou aqui julgar de certa forma a matéria, mas sim, observar as atitudes desses que se chamam cristãos e, mais, afirmam serem católicos, mas rogam pela reinterpretação da bíblia aos dias de hoje.

Ora, meus caros, na realidade, o que pretende toda essa gente, é justamente que a Igreja, e aqui falo de forma abrangente, não me referindo só a igreja católica mas de todos os segmentos cristãos que seguem os mandamentos biblicos, “feche” seus olhos para as práticas mundanas que ocorrem: a prática do homossexualismo, do uso de drogas, da prostituição legalizada, e tantas outras barbáries realizadas na nossa cara de cristão que nos atinge diretamente em nossa família, expondo nossos filhos a esses terríveis males da sociedade. Outro dia lia sobre “famílias” que optaram por fumar maconha em conjunto. Isto mesmo, pais e filhos fumando unidos, em casa... olhem que lindo...

Pecado é pecado desde todo os séculos. E a Igreja tem o dever de combater quem peca. Mas o interessante é que as atitudes da Igreja dizem respeito a quem é realmente cristão. E estes o fazem, coitados, por total desconhecimento dos mandamentos de Deus. Todo Cristão sabe que “matar” é pecado e pecado grave, pois se está tirando a vida de um ser. Para nós, Igreja, isso é o que de mais grave é.

Paulo já dizia com muita propriedade: “não vos conformei com este mundo”. E isto todo o cristão deve ter em mente e refletir. Cuidado com os que estão ao lado de vocês e pregam a modificação da Palavra. Ela é eterna... a Palavra é a verdade e a vida... não se transmuda... não aceita mitigação.... Não estão satisfeitos com o catecismo do cristão: mudem de religião... não blasfemem contra Cristo... vão ser qualquer outra coisa... mas não se digam católicos, tentando mudar a cabeça de nossas famílias.

Apenas mais uma coisa: a excomunhão é pena que consiste em não se permitir a participação do indivíduo nos sacramentos, como no da comunhão. Portanto, não se aplica aos que não são católicos. Mas estes, insistindo na prática, estarão cometendo sacrilégio e já diz as Escrituras: "Todo aquele que comer do Pão ou beber do Cálice do Senhor indignamente será réu do Corpo e do Sangue do Senhor. Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer deste Pão e beber deste cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo come e bebe sua própria condenação" (1Cor 11,27-29).

Artigo interessante encontrei na internet do Prof. Carlos Ramalhete. Vale a pena dar uma olhada.

http://www.geocities.com/apologeticacatolica/comunhao.html

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