segunda-feira, 1 de junho de 2009

Iniciamos o mês de Junho....

Salve amados,

Iniciamos o mês de junho, e ao seu final chegamos ao meio do ano... 182 dias terão se passado...

Neste mês celebramos Corpus Christis, no dia 11, Sagrado Coração de Jesus, no dia 19, a natalidade de João, o Batista e de Pedro. Este mês nós católicos nos encontramos em festa. Nas datas certas falarei um pouco mais da importância de lembranças destas festas. Mas temos também as festividades de Antonio. Santo Antonio é conhecido por Pádua, indicando a cidade de seu nascimento ou por Lisboa, a cidade onde veio a falecer. O dia dos festejos é dia 13 e antecendendo a celebração desta data, há a trezena de Santo de Antonio, que consiste em 13 dias de oração e reflexão na vida deste Santo que é cheia de curiosidades, a começar pela sua proximidade com Francisco, de Assis, e os episódios em que pregou aos peixes e brincou com o menino Jesus.

Se você está no Rio de Janeiro, procure por uma das diversas igrejas que existem pelo Centro da cidade, pela Tijuca, pelo Cachambi (onde fica minha paróquia), Jacarepaguá, e outros bairros. Fora do RJ não conheço, mas certamente na sua cidade tem mais de uma igreja dedicada a ele. O carisma do Frei Antonio e sua dedicação a Jesus em sua vida terrena, fizeram dele um Santo popular. Vale a pena ir a uma de suas igrejas e conhecer um pouco mais da vida deste pastor. Mas não vamos lembrar dele só pelo fato de ser um santo casamenteiro pois incorreríamos no problema em descobrir quem é o “santo” dos divórcios, das desuniões. Alias, Antonio já deve estar cansado de ser tomado como santo casamenteiro, pois para isso vivem lhe pedindo, mas ninguém lhe consulta na hora de uma separação.

Evangelho Mc:12,1-12

1. Jesus começou a falar-lhes em parábolas: “Um homem plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns lavradores e viajou para longe.
2. Depois mandou um servo para receber dos agricultores a sua parte dos frutos da vinha.
3. Mas os agricultores o agarraram, bateram nele e o mandaram de volta sem nada.
4. O proprietário mandou novamente outro servo. Este foi espancado na cabeça e ainda o insultaram.
5. Mandou ainda um outro, e a esse mataram. E assim diversos outros: em uns bateram e a outros mataram.
6. Agora restava ainda alguém: o filho amado. Por último, então, enviou o filho aos agricultores, pensando: ‘A meu filho respeitarão’.
7. Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa’.
8. Agarraram o filho, mataram e o lançaram fora da vinha.
9. Que fará o dono da vinha? Ele virá e fará perecer os agricultores, e entregará a vinha a outros.
10. Acaso não lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular.
11. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos’?”
12. Eles procuravam prender Jesus, pois entenderam que tinha contado a parábola com referência a eles. Mas ficaram com medo da multidão; por isso, deixaram Jesus e foram embora.


Nesta passagem, Jesus encontra-se em caminhada por Jerusalém e prega nas Sinagogas entre Sacerdotes e Doutores da Lei, e todos querem pegá-lo e calá-lo pois se sentem afrontados por seus ensinamentos, suas Palavras. Vemos aqui Jesus falando em parábola, a da vinha, cujo senhor, dono da propriedade, tendo arrendado suas terras, manda diversos empregados para receber o que lhe cabe na produção. Os que agora trabalhavam na Terra se escusavam de pagar ao dono das terras e agrediam, inclusive de forma mortal, os servos que em nome de seu senhor, iam cobrar o débito deles. Até que o senhor decide mandar seu próprio filho para cobrar a dívida, pensando que a este eles respeitariam, contudo, o destino deste não foi outro senão ser também morto.

E perguntando Jesus, o que faria este dono da vinha, prossegue dizendo que certamente viria a destituir aqueles homens do cuidado com sua propriedade e entregá-la a outros.

De certo que Jesus aqui contava aos chefes dos judeus a história de sua vida. Deus Seu Pai, criou este mundo e deu aos homens, suas criaturas, para cuidar dele. Volta e meia mandava seus servos, os profetas, alertar aos homens quanto suas vidas e a forma como estavam tratando o que Deus lhes tinha dado, mas eles nunca escutaram, tendo matado alguns e feridos outros tantos. Até que mandou seu próprio filho, Ele mesmo, Jesus. E já pregava aquela altura o que iria lhe acontecer.

A meditação para hoje está centrada no alerta que Deus nos faz a respeito da “morte”, que infligimos aos enviados de Deus. É interessante notar que o fato de Jesus se dirigir, de forma indireta, aos sacerdotes judeus, originalmente estaria a eles se referindo como os maus agricultores, a quem a vinha, o seu povo, foi confiada. A atitude deles, os chefes do povo, em não guiar os judeus dentro dos mandamentos, e de certa forma oprimirem o povo, utilizando-se da Lei como argumento para as injustiças, faria com que Deus os “destituíssem” de suas funções e as mesmas fossem confiadas a outros sacerdotes.

Mas trazendo ao mundo de hoje, somos obrigados a ver que muitas das vezes também agimos assim para com nossos irmãos. Constantemente “matamos”, por assim dizer, os interlocutores de Deus, sejam nossos sacerdotes, sejam nossos pais, avós e tantos outros que tentam no trazer a Palavra, que tentam fazer Deus chegar aos nossos corações, impedindo que eles dêem seu recado. “Matamos”, “surramos”, da mesma forma como agiam os antigos sacerdotes que oprimiam o povo de Israel, agimos para conosco. Relutamos em ouvir a Deus nos chamando e tentando nos dar a vida eterna.

Portanto amados, paremos para ouvir o que Deus tem a nos dizer. Abramos nossos corações e peçamos ao Espírito Santo que nos ilumine e nos abra a mente, para que não matemos Seus enviados que constantemente nos chegam. Jesus, o Filho do dono da vinha, voltará. Será que vamos crucificá-lo novamente? Será que vamos ficar inertes aos que nossos “Chefes” espirituais determinarem? Ou vamos desde já pegar a Palavra, ler o que Deus tem a nos dizer e colocar em prática?

Pensem nisso...

Na paz de Deus e no Amor de Maria...

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