sexta-feira, 1 de maio de 2009

Maio, mês das mães cristãs como Maria....

Salve amados,

Chegamos ao mês de maio.... mês em que o mundo separa um dia para comemorar as mães. Interessante isto, como se a mãe assim o fosse apenas naquele dia... rs. Mas ao comemorarmos o dia das mães, nós católicos comemoramos, durante todo o mês, Maria. A santíssima virgem Maria, mãe do filho de Deus, Jesus.

Maria tem um sentido todo próprio dentro da Bíblia. Maria é um verdadeiro exemplo, não só de mulher, mas de mãe e de discípula. Desde criança, Maria já era serva de Deus, já que sua infância foi dentro de um Templo, de onde saiu para casar, aos 15 anos, de acordo com os costumes judaicos.

Obediente e temente a Deus, creu em suas promessas e deu seu “sim” para gerar Cristo em seu ventre, permanecendo ao seu lado, servindo-o, até seus últimos suspiros.

Maria teve um amor incondicional, não só a Deus, mas também com seu filho gerado, tendo se dado a Eles por inteiro. Ao mesmo tempo mãe, foi serva fiel de Cristo, mandando a todos que ouvissem a Jesus, pois era Ele quem detinha o Conhecimento. Acompanhou com dor toda via crucis de Cristo, dele não tendo se afastado por um só minuto.

Este é um exemplo de mãe. É dotada de um amor incondicional por seu filho. Um amor que tudo suporta, que crê em suas atitudes, que nada abala. Por achar que as coisas que os filhos fazem está errada, chama atenção deles, mas procura entender porque o fazem. É um se dar constante. Há um prazer em servir. E que nem elas, mães, entendem porque o fazem, só que fazem.

Mas como sei tudo isso? Porque sou filho. Eu vi isto durante toda a minha vida. A começar pelo meu nascimento. Minha mãe me pegou para criar praticamente logo assim que nasci. Igual Maria, sempre foi temente a Deus e se deu em prol dos outros, se pôs a servir. Ainda criança, por causa das dificuldades que passavam no interior de Minas, acompanhando sua mãe, veio para o Rio, tendo ficado com o encargo de cuidar dos 7 irmãos menores, o que o fez com louvor, só deixando de certa forma de se preocupar com eles, quando todos estavam casados e cada um com uma moradia. E foi nesta época em que apareci na vida dela. Quando ela podia finalmente descansar, cuidar da sua vida pessoal, namorar, casar, passear, abdicou de tudo isso e deu seu “sim” à minha vida. E de uma forma toda especial na qual acredito que tenha sido: tomada pelo Espírito Santo, me adotou, me tomou por seu filho. Que exemplo de mulher, meu Deus.

Cuidou de mim desde então, minhas enfermidades, meus destemperos, minhas manias, meus defeitos. Tudo fez sem se deixar levar por tudo isso. Passava por cima de tudo como ainda o faz, quando alegremente afirma a quem lhe pergunta, que não lhe dei trabalho nenhum. Mentira!. Isso foi o que mais dei, principalmente quando cheguei à fase da adolescência, da rebeldia. Oh, Jesus. Nem gosto de me lembrar de como era. Estava no mundão mesmo. Vivendo meu inferno particular e tentando levar para ele todos os que me rodeavam. Mas ela superou tudo isso. Mesmo quando sai de casa para vencer o mundo, ela procurou me amar. Cuidar de mim.

Para mim, isto é amor de mãe. É só ver como a sua se comporta ou se comportou.

Às mães do mundo inteiro, desejo felicidades neste mês;

À minha mãe, dedico este post, homenageando-a e agradecendo por tudo o que fez e que ainda faz por mim. Nada que eu venha fazer nesta vida, será suficientemente capaz de servir à retribuir o amor e carinho;

À minha esposa, que também é um exemplo de mãe e de mulher cristã e

À Nossa Senhora, mãe de Deus, da Igreja de Cristo e nossa Mãe, nossa devoção, como Cristo nos pediu na Cruz.

A paz de Cristo e o Amor de Maria....

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